Nos bastidores - Hospital Sabará
Nos bastidores
Sou Sabará

Nos bastidores

 

Uma das funcionárias mais antigas do Hospital, a enfermeira Maria Lucia Castanheira é praticamente invisível para os pacientes. Apesar de trabalhar nos bastidores, sua função é muito, muito importante. Ela é supervisora da Central de Material e Esterilização (CME). Isso significa que é responsável por esterilizar todos os materiais cirúrgicos para garantir que fiquem beeem limpinhos antes das cirurgias. A Maria Lucia só tem contato com os médicos e com os enfermeiros. Provavelmente você não a conhece e nem sabe que essa Central existe. Mas ali, escondidinha, ela é uma das responsáveis pelo sucesso das cirurgias.

A ironia é que a Maria Lucia entrou na profissão de enfermeira para estar ao lado dos pacientes. “Era uma área muito boa de trabalhar para quem queria dedicar um cuidado direto ao paciente”, conta ela. Durante seus primeiros nove anos no Sabará, isso de fato aconteceu: ela trabalhava na UTI. Depois, ficou outros nove anos fora do Hospital e voltou, como enfermeira da CME. E lá está há 16 anos. Sente falta do contato com as crianças, sim, mas ama o que faz. Mesmo depois de todos esses anos, levantar pra trabalhar diariamente é um prazer. “Para ser funcionário de um hospital, não pode ser um sacrifício acordar e ir trabalhar. Se for, é melhor mudar de profissão”, acredita ela. Afinal, uma enfermeira infeliz faz mal pra todo mundo, inclusive para os pacientes.

Somando seus dois períodos no Sabará, Maria Lucia está com a gente há 25 anos. Quase como a Maria Generosa, outra enfermeira de sua equipe, que completou 21 anos de trabalho no Hospital recentemente. Com gente tão apaixonada pelo que faz, estamos mesmo em boas mãos!

Ricardo, o filho da Maria Lucia, tem 28 anos, quase a mesma idade da carreira dela por aqui. “Ele conhece o Sabará como eu, de tanto que eu falo”, brinca.

Na época que estava trabalhando na UTI, Maria Lucia presenciou muitas histórias marcantes. Ela lembra do episódio do filho de um médico do Hospital que chegou ao Pronto-Socorro com uma meningite grave. A criança ficou bem, para alívio e emoção de toda a equipe. Aliás, todas as altas eram momentos especiais. Ela lembra com carinho das cartas de agradecimento e fotos que as crianças mandavam à equipe do Hospital após a alta.

 

Tags: Impacto

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