Parceria contra a pandemia: união entre Sabará e escolas promove maior segurança à alunos
“Levar ou não o filho para a escola?” Mães, pais e todos os responsáveis por crianças têm se confrontado com essa questão desde que começou a pandemia da COVID-19. No último ano, a maioria dos alunos permaneceu quase todo o período letivo tendo aulas à distância. Mas a adaptação ao ensino remoto não foi, e ainda não é, fácil.
Para além da readequação ao novo formato, também pesam para as crianças outras questões, como dificuldade no acesso à internet e a saudade dos amigos. De acordo com uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), entre agosto e setembro do ano passado, 67% dos alunos relataram ter dificuldades em estabelecer e organizar uma rotina diária de estudos remotos durante a pandemia.
O levantamento também apontou que 82,6% dos estudantes sentem que a falta do contato presencial com amigos afeta os estudos e a aprendizagem. Já em relação à internet, 29,2% dos entrevistados disseram ter dificuldade de conexão por causa do sinal das operadoras, sendo que 10,8% deles não possuíam dispositivo eletrônico próprio.
Se você tem filhos, muito provavelmente tenha se identificado com esses números por ter vivenciando algumas dessas situações e sentimentos com as crianças. Quando começaram os primeiros relatos sobre o coronavírus, para além da nossa preocupação em reforçar os protocolos de segurança dentro do hospital, também pensamos em como poderíamos oferecer nossa experiência no cuidado pediátrico fora do ambiente hospitalar.
Junto com a sociedade no cuidado das nossas crianças
O diretor médico do Sabará Hospital Infantil, Dr. Renato Vieira, relembra como começou a ser desenhado o projeto Sabará nas Escolas. “Isso foi abraçado logo no começo da pandemia, com muita discussão, muito rigor técnico e muito amor, pela obrigação que nós temos de ajudar a sociedade a ser um ambiente mais seguro. Dentro do nosso propósito de uma ‘infância saudável para uma sociedade melhor’, nós julgamos muito pertinente desenvolver um projeto que trouxesse segurança para dentro das escolas”.
O Sabará nas Escolas nasceu para auxiliar a comunidade escolar a diminuir os riscos de transmissão do coronavírus no retorno às aulas presenciais. No entanto, por acreditarmos no cuidado integral, entendemos que o nosso suporte a toda comunidade escolar deve ir além do contexto dessa doença. Os alunos das instituições de ensino participantes do programa podem se consultar com nossos pediatras de forma rápida e fácil através da Conexa – maior plataforma de telemedicina da América Latina – não somente nos casos casos suspeitos de COVID-19, mas para situações simples de urgência.
Para contar mais sobre o suporte oferecido pelo programa, trazemos hoje um pouco da experiência vivida pela escola Maple Bear Maceió, uma das nossas parceiras no Sabará nas Escolas. Neste texto, vamos falar sobre algumas estratégias e protocolos de segurança essenciais a serem adotados em tempos de pandemia no ambiente escolar. Aproveite para conhecer!
A escola é o ambiente de maior transmissão da COVID-19?
Março de 2020 ficou marcado como o mês que definitivamente o Brasil entrava em um cenário de pandemia. Entre tantas mudanças que começamos a encarar naquele momento estava o fechamento de escolas como uma forma de conter a disseminação do coronavírus no país. Teotônio Vilela, sócio-diretor da Maple Bear Maceió, conta que as aulas presenciais na unidade de Alagoas ficaram suspensas durante todo o ano passado, mas mesmo sem ter perspectivas de quando as escolas iam reabrir, a partir de setembro, a gestão da instituição já buscou construir um protocolo interno de segurança.
Para isso, basearam-se em diretrizes dadas pela Maple Bear Brasil, protocolos sanitários publicados pela sociedade de pediatria do estado de Alagoas e com a participação direta das famílias dos alunos nas discussões de elaboração. No entanto, Vilela destaca que a consultoria com o Sabará trouxe mais segurança aos pais, alunos e colaboradores para a reabertura: “A parceria com o Sabará nas Escolas nos forneceu ainda mais informações científicas para demonstrar para a nossa comunidade escolar que o risco maior da COVID não estava na escola”.
O diretor faz referência aos estudos internacionais apresentados durante a consultoria pelo nosso infectologista e gerente médico, Dr. Francisco Ivanildo. A partir da pesquisa em dados científicos, o médico reuniu publicações, especialmente da Europa, que demonstram que a maior parte das infecções de crianças acontece no convívio familiar, ou seja, dentro de suas próprias casas. As investigações apontaram que o crescimento de casos nas escolas está associado ao aumento de casos na sociedade. Dessa forma, não é a escola que tem impactado significativamente na transmissão da doença e, portanto, não sendo mais considerado o seu fechamento uma medida de grande eficácia para a contenção do vírus.
Você pode acompanhar essa discussão, assistindo a live “Como reduzir o risco nas escolas durante a pandemia”. Na transmissão, o Dr. Francisco apresenta alguns desses estudos e explica o porquê a escola não tem sido mais considerada o principal ambiente de risco. O conteúdo está disponível gratuitamente no site de ensino EAD do Instituto PENSI, entidade dedicada à pesquisa e ensino em saúde infantil, que assim como Sabará Hospital Infantil, faz parte da Fundação José Luiz Egydio Setúbal.
Protocolos de segurança na escola
Para que a escola seja um ambiente mais seguro, minimizando os riscos de transmissão da COVID-19 em seu interior, é necessário que se adote uma série de medidas. No projeto Sabará nas Escolas, montamos, em conjunto com a instituição parceira, um protocolo individualizado de acordo com a sua estrutura e realidade. Vilela destaca que esse contato com especialistas trazendo informações com credibilidade e auxiliando em ações específicas de prevenção transmitiu confiança para a maioria dos pais: “Hoje 94% deles optaram pelos filhos estarem presencialmente dentro da escola. Isso demonstra a confiança que foi construída desde o ano passado com todo esse processo”.
Durante a live que realizamos sobre “Como reduzir o risco nas escolas durante a pandemia”, no dia 5 de maio, o diretor ainda celebrou o resultado desse preparo e respeito aos princípios básicos de prevenção, relatando a situação daquele momento na Maple Bear Maceió: “Desde a reabertura tivemos poucos casos de COVID na escola. Neste exato momento temos apenas uma criança afastada por COVID. Isso em um ambiente de 530 alunos, 115 colaboradores e mais 1.000 pais. E não tivemos nenhuma contaminação de alunos de uma mesma turma, o que demonstra que o fato gerador daquela transmissão não foi na escola, porque se fosse na escola nós teríamos pelo menos dois alunos contaminados em uma turma só”.
Veja abaixo algumas ações que propomos às instituições participantes do Sabará nas Escolas a adotarem de forma conjunta, a fim de minimizar o risco de transmissão do vírus:
- Medidas para impedir a entrada de indivíduos sintomáticos na escola;
- Higiene de mãos e etiqueta respiratória;
- Uso de máscaras;
- Distanciamento físico;
- Formação de bolhas de convívio;
- Limpeza/desinfecção ambiental com maior frequência;
- Ventilação adequada;
- Mitigação de risco para estudantes com maior risco de doença e considerações especiais para crianças e jovens com necessidades médicas e/ou complexidades comportamentais;
- Proteção da equipe escolar;
- Comunicação/educação sobre a COVID-19 para crianças, adolescentes e pais/responsáveis;
- Contenção e assistência: preparando-se para quando alguém ficar doente.
Se você deseja construir um plano personalizado para sua escola, entre em contato com o e-mail: marketing@sabara.com.br
Sabará nas escolas: apoio além da sala de aula
Apesar de ter nascido em meio à pandemia, o Sabará nas Escolas não se restringe aos cuidados de prevenção e transmissão da COVID-19. O programa também tem como objetivo oferecer cuidado para outras questões, além de contribuir com a promoção da saúde das crianças. Nesse sentido, os alunos das escolas conveniadas são atendidos remotamente pelos nossos pediatras em casos simples de urgência, como irritações na pele, resfriados leves e diarreia.
O atendimento pode ser solicitado a qualquer momento, pois nossos pediatras do pronto-socorro realizam teleconsultas, inclusive, nos finais de semana e feriados. Para isso, os pais só precisam acessar a plataforma da Conexa através de seus celulares ou computador e fazerem o agendamento.
Vilela conta como esse suporte permanente também ajuda a dar maior segurança para a comunidade escolar. “Isso traz pra gente uma segurança muito maior porque nós da escola não somos médicos. Quando a gente provê para as famílias a possibilidade desse teleatendimento com os melhores pediatras do Brasil, elas têm disponível um atendimento rápido e o médico vai avaliar se é caso de afastamento da criança ou se ela pode ir pra escola”, ressalta o sócio-diretor.
Os colaboradores da escola também têm acesso ao serviço e são atendidos por médicos da Conexa, que conta com mais de 30 especialidades. Maior plataforma de telemedicina da América Latina, nossa parceria com a Conexa permite que os atendimentos sejam realizados em um ambiente digital que garante o sigilo dos dados e informações médicas. Além disso, laudos e prontuários ficam salvos na plataforma e podem ser acessados pelo médico de qualquer lugar, em casos de emergência ou dúvida para condução do tratamento. Ao final do atendimento, se necessário, o médico emitirá receita médica com certificação digital, aceita nas grandes farmácias.
Gostou de conhecer mais sobre o Sabará nas Escolas? Envie esse conteúdo para todos àqueles que se relacionam com crianças, vamos juntos espalhar formas de proteger os nossos pequenos!