Febre Sem Sinais Localizatórios - Hospital Sabará
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Febre Sem Sinais Localizatórios

Febre é uma das queixas mais comuns em pediatria, porém sua abordagem ainda é controversa. Atualmente, o maior desafio é diferenciar entre um episódio benigno e autolimitado e um episódio que possa evoluir para quadro infeccioso grave, com alto risco de morbidade e mortalidade, pesando-se o custo-benefício do manejo desses pacientes.

A definição de febre sem sinais localizatórios (FSSL) é aquela com duração inferior a 7 dias, cuja história e exame físico não revelam sua causa.

Para iniciar a investigação diagnóstica da FSSL, a história e o exame físico do paciente devem ser minuciosos e, a partir daí, se não for encontrada nenhuma justificativa para a ocorrência de febre, os exames complementares (laboratoriais e radiológicos) poderão ser solicitados de acordo com a faixa etária e o valor da temperatura.

Os exames complementares são de muita valia para a diferenciação entre episódios autolimitados e os com risco potencial de infecção grave:

  1. O hemograma com contagem de leucócitos (glóbulos brancos) abaixo de 5.000/mm3 e acima de 15.000/mm3 está associado ao aumento do risco de bacteremia
  2. A hemocultura deve ser colhida sempre que há risco de doença bacteriana grave (DBG).
  3. Liquor (líquido da espinha) é realizado sempre em recém-nascidos e em lactentes menores de 3 meses.
  4. A radiografia de tórax é recomendada sempre que houver sinais de acometimento respiratório ou quando, nas crianças de 3 a 36 meses, a contagem de leucócitos for maior que 20.000/mm3, com febre acima de 39,5°C.
  5. O exame de urina tipo I e a urocultura devem ser realizados. Crianças que apresentam risco aumentado para infecção do trato urinário são aquelas menores de 1 ano, raça branca, meninas entre 1 e 2 anos e meninos não postectomizados.
  6. A proteína C-reativa (PCR) é utilizada como método complementar ao hemograma na avaliação do paciente com FSSL.

O tratamento irá depender dos resultados dos exames.

Autor: Dr. Luiz Guilherme Florence
Fonte: Baseado no texto do autor no livro Manual de Urgências e Emergências em Pediatria
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