Farmácia Clínica do Sabará garante altos padrões de qualidade e segurança no cuidado de pacientes pediátricos - Hospital Sabará
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Farmácia Clínica do Sabará garante altos padrões de qualidade e segurança no cuidado de pacientes pediátricos
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Farmácia Clínica do Sabará garante altos padrões de qualidade e segurança no cuidado de pacientes pediátricos

Farmácia Clínica do Sabará garante altos padrões de qualidade e segurança no cuidado de pacientes pediátricos

 

Parte do imaginário popular ainda vê o farmacêutico como uma figura puramente administrativa, que passa o dia de trabalho atrás de um computador. A realidade é totalmente diferente: o farmacêutico é essencial para o cotidiano de um hospital e sua figura é ainda mais crucial quando falamos da pediatria, que exige dosagens específicas de medicamentos e maneiras criativas de administrar remédios para os pequenos pacientes.

 

“Hoje a equipe de farmácia do Sabará conta com 88 pessoas, entre assistentes e farmacêuticos divididos em 6 farmácias, com foco em garantir a segurança dos pacientes e a qualidade no processo de medicamentos.  Em pediatria, o princípio papel do farmacêutico é validar as prescrições, checando a dosagem dos medicamentos por peso. Ainda temos atividades diretas com os pacientes como orientar e treinar os responsáveis que continuarão tratamentos em casa após a alta, como no caso de pós transplantes e pacientes crônicos, e avaliar se a criança está aderindo ou não ao tratamento e por quanto tempo tomará ou não determinada substância”, explica Anahi Bassi, supervisora de farmácia hospitalar e clínica do Sabará.

 

O farmacêutico faz parte da equipe assistencial

 

No Sabará, nossos pacientes internados são acompanhados por uma equipe multidisciplinar formada por vários profissionais, que se reúnem para discutir, de forma integrada, qual o melhor tratamento, administração de medicamentos e planejamento de alta para cada caso. Participam dessa discussão o médico, fisioterapeuta, enfermeiro, nutricionista, farmacêutico e outros profissionais que podem ser acionados de acordo com a necessidade. O farmacêutico acompanha e otimiza a terapia medicamentosa, avaliando a adesão do paciente à terapia atual e checando se houve continuidade de medicamentos de uso prévio (reconciliação medicamentosa), além de observar se há possíveis reações adversas.

 

Todos os dias, o farmacêutico valida as doses dos medicamentos, que em pediatria são calculadas baseadas no peso e idade do paciente, checando também se há referências para a idade e se há interações com outros medicamentos prescritos. É importante também avaliar se a criança tem adesão ao tratamento, se já engole comprimidos ou se o “sabor” do medicamento está sendo aceito.

 

Além da alta

 

O farmacêutico também pode contribuir com os pacientes e suas famílias após a alta hospitalar. No caso de pacientes com condições crônicas, que podem precisar de meses ou anos de acompanhamento, Anahi explica que é necessário um treinamento especializado para os cuidadores.

 

“Uma criança que passou por um transplante ou que faz uso de insulina, por exemplo, vai precisar de medicamentos para continuar o tratamento em casa. Em conjunto com a enfermagem, o farmacêutico clínico realiza as orientações para seguimento do preparo e administração dos medicamentos em casa”.

 

Tratamento humanizado

 

No Sabará, as crianças não são vistas como adultos pequenos e sim como pacientes que precisam de compreensão e tratamento personalizado. Pensando nisso, a Farmácia solicita a manipulação em laboratório terceirizado, quando há necessidades específicas, como necessidade de diluição de comprimidos e/ou adição de sabor, preparações de cremes ou fracionamento de doses restritas.

 

Pioneirismo e credibilidade

 

A presença do farmacêutico em hospitais é uma das exigência legal e da Joint Comission Internacional (JCI), órgão importante na certificação da qualidade e segurança de instituições de saúde. Em 2022, o Sabará foi reacreditado pela quarta vez, e precisou atender novos quesitos de segurança de medicamentos de alta vigilância.

 

“A farmácia é responsável por toda a cadeia de medicamentos, que inicia muito antes da compra, com a avaliação de fornecedores confiáveis e qualificados e passa por padronização, gestão e armazenamento de estoque, prescrição médica, dispensação, preparo, administração e monitoramento pós uso. Todas essas etapas precisam de profissionais qualificados, treinados e atentos para minimizar o risco de erros, e o manual da JCI norteia e apoia essas etapas com alto grau de exigência.

 

A reacreditação e o papel da farmácia nesse cuidado garantem que os pacientes estão seguros na hora de receber um tratamento, especialmente nos casos de drogas de alta vigilância. “No caso das drogas de alta vigilância, uma pequena variação na dose já pode causar um grande dano à saúde, principalmente quando tratamos de crianças. É nosso papel evitar que isso ocorra”, afirma a farmacêutica. Por isso, temos barreiras de segurança extras, para as DAVs que incluem armazenamento segregado nas farmácias e postos de enfermagem, sinalizações com alertas visuais no medicamento e prescrição e dupla checagem no preparo/administração.

 

 

 

 

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