A história de Valentina, a menina do coração valente
A vontade de viver de Valentina, hoje com quatro anos, é algo que impressiona e emociona todas as pessoas. Com 27 semanas de gestação, a mamãe Jéssica Di Paulo Bittencourt descobriu a cardiopatia congênita da bebê – uma Tetralogia de Fallot.
“Foi uma descoberta muito difícil, sabíamos que seria complicado e de grande porte. Os médicos diziam que ela teria sequelas na parte motora, mas ela foi derrubando tudo isso”, explicou Jessica.
Mas a guerreirinha do coração valente não aceitou esse diagnóstico. Realizou a primeira cirurgia com 2,6 meses de vida. Após isso, com 1,4 ano, passou por outra cirurgia e a partir de então passou a ser acompanhada pela cardiopediatra Dra. Ecryd Abdala. “Ela é nosso porto seguro, nossa fortaleza, nossa amiga e a pessoa em quem mais confiamos nessa jornada da cardiopatia congênita”.
“Quando conheci o Sabará me apaixonei de verdade pelas pessoas, pelo Hospital em si e me senti segura para levar a Valentina para lá. Dias depois desse encontro, Valentina descompensou e tivemos que interná-la emergencialmente para fazer a cirurgia e ficamos 28 dias no hospital, sendo super bem cuidadas”.
“Agradecemos muito ao Sabará por ter essa equipe fantástica que se tornou nossos amigos e parceiros, que não nos deixa na mão nunca. Que luta por ela sempre e que nos ajuda a ajudar as outras famílias de cardiopatas”, afirma Jessica.
Com 2,8 anos, Valentina precisou de uma 3ª cirurgia com o Dr. Rodrigo Freire para colocação de uma válvula tricúspide que não estava mais funcionando.
Hoje, a ‘coração valente’ é uma prova de perseverança e aproveita todo o amor e carinho da família. “Costumo dizer que nunca foi sorte, sempre foi Deus. Somos gratos a Ele por hoje ela levar uma vida normal, cheia de leveza, acordar todos os dias sorrindo e achando cada dia mais lindo porque ela merece esse mundo que ela lutou tanto para estar. Nunca mais troquei o Sabará por nada nessa vida, qualquer gripe, qualquer coisinha é para lá que vamos. Lutamos muito para estarmos aqui com ela”, diz a mãe coruja.
Valentina vive uma vida normal. Tem algumas sequelas devido à isquemia, que deixou lentidão motora do lado direito do corpo (mínimas), mas ela faz fisioterapia e terapia ocupacional para ajudá-la a viver bem com essa condição.
“Ela tem uma missão muito maior do que só vir doente, na verdade, nem é uma doença, é uma condição e nossa missão é essa: transmitir amor, carinho, cuidado e informação para outras famílias de cardiopatas”, finaliza Jessica.
Do pronto-atendimento à alta complexidade. Sabará Hospital Infantil, o Hospital que mais entende de criança