Departamento de Endocrinologia - Hospital Sabará
 
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Departamento de Endocrinologia

A endocrinologia infantil associa os conhecimentos endocrinológicos (sobre as glândulas, hormônios etc.) à habilidade pediátrica em lidar com os diversos aspectos da criança, considerando-os no diagnóstico.

O paciente entre zero e 18 anos apresenta particularidades a serem consideradas, que vão desde a coleta de dados da gestação e nascimento, relatados pelos pais, até como o adolescente se sente em relação a um tratamento proposto.

Deve-se considerar, por exemplo, que este paciente está em fase de crescimento, o que limita o uso de algumas terapias que são habituais para adultos, podendo nesses casos haver prescrições de maior risco quando não avaliado por um médico especialista que também seja pediatra. Ainda, as probabilidades de incidência dos diferentes tipos de diagnósticos são diferentes e a resolução do seu caso pode ser alcançada por um caminho mais curto e menos sofrido com este profissional.

Além do crescimento físico, nossos pacientes estão em fase de maturação de glândulas, que determinam alguns eixos hormonais (assim como outros órgãos), sendo importante considerar a variação de tempo para cada situação. A puberdade de uma menina deve começar a partir dos 8 anos enquanto no menino somente aos 9 anos. Essa mesma puberdade não deve se iniciar após 13 anos na menina e 14 anos no menino. Esse tipo de atenção deve ser dado, em conjunto com diversas outras variações fisiológicas da criança e do adolescente que são de domínio da endocrinologia infantil.  Muitas vezes um resultado de exame sem alterações pela referência do laboratório não é o esperado para aquela idade. Esse exame “anormalmente normal” pode levar a uma falsa sensação de segurança que o endocrinologista pediatra pode elucidar, evitando assim atrasos nos tratamentos.

Consideramos também os amadurecimentos psíquico, cognitivo e emocional, especialmente importantes nos casos de diabetes tipo 1, onde o paciente precisa aplicar insulina injetável e desenvolver um bom conhecimento sobre sua doença, com raciocínio da evolução do açúcar no sangue, contagem de carboidratos etc.

Comumente o bom pediatra geral sabe o limite em sua avaliação quando uma curva de crescimento não vai bem (perda de velocidade de crescimento), ou um exame de tireoide vem alterado, ou uma puberdade começa cedo ou tarde demais… E encaminha para o especialista que, por também ser pediatra, “fala a mesma língua”, para conduzirem juntos uma assistência médica da mais alta qualidade.

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