Educação para pacientes e familiares - Hospital Sabará
Tempo estimado para atendimento médico após cadastro
- Fila:
Emergência
- Fila:
Urgência
- Fila:
Preferencial
- Fila:
Isolamento
- Fila:
Pouca Urgência
* Informamos que o tempo de espera pode variar em decorrência da complexidade de atendimento dos pacientes ou emergências. Clique aqui para conferir os dias e horários mais movimentados do hospital.
Centros de Excelência e Serviços / Departamento de Otorrinolaringologia

Educação para pacientes e familiares

  • O nariz do meu filho sangra com frequência. Isto é normal?

Não é normal, mas é comum. As crianças têm a mucosa do nariz muito delicada, portanto qualquer manipulação pode provocar sangramento. Isto acontece principalmente em crianças com rinite que coçam muito o nariz. Além do tratamento de rinite, uma boa dica é manter as unhas das crianças bem aparadas para evitar os sangramentos nasais. Casos de sangramentos intensos, ou muito recorrentes devem ser avaliados por um especialista.

 

  • Como saber se meu filho está com sinusite ou rinite?

A diferenciação entre as crises de rinite, sinusite, ou mesmo viroses respiratórias (gripes e resfriados) é muito difícil e deve ser feita por um médico. As rinites são quadros crônicos, e os principais sintomas são obstrução nasal, espirros e coceira no nariz. Já as sinusites são infecções bacterianas e apresentam além da obstrução nasal, catarro amarelado ou esverdeado no nariz e dor de cabeça. Normalmente aparecem de 5 a 7 dias após um quadro gripal.

 

  • Devo usar hastes de algodão (cotonetes) para limpar os ouvidos de meus filhos?

Nunca! A parte interna dos ouvidos (conduto auditivo) não deve ser manipulada de forma nenhuma, mesmo porque a cera atua de forma protetora nesta região. Recomendamos apenas a limpeza da parte externa com toalha.

 

  • Li no jornal sobre o ‘ouvido biônico’. O que é isso?

O implante coclear é um aparelho que é colocado na parte interna do ouvido e recupera a audição de pacientes com quadros graves de surdez, por isso o nome de ‘ouvido biônico’. Ele é indicado para todas as idades, naqueles pacientes que não apresentam melhora com o uso dos aparelhos auditivos tradicionais. Sua indicação deve ser avaliada por um otorrinolaringologista.

 

  • Meu filho ronca e dorme de boca aberta, o que pode estar acontecendo?

É muito comum na infância o crescimento exagerado das amígdalas (que se localizam na garganta) e das adenóides (no fundo do nariz). Isto causa uma obstrução respiratória na criança. É muito importante o tratamento para evitar sequelas a longo prazo, principalmente as alterações ortodônticas e de crescimento facial.

 

  • Minha filha grita muito e fica rouca com frequência, devo me preocupar?

Sim, o abuso vocal, identificado principalmente em mulheres pode predispor ao surgimento dos nódulos vocais (calos). Você deve ser avaliada por um otorrinolaringologista, e caso confirmado o diagnóstico iniciar tratamento fonoterápico para evitar a piora da qualidade vocal.

 

  • Sou fumante há 30 anos e nos últimos meses estou rouco, o que fazer?

Procurar imediatamente um otorrinolaringologista. O hábito de fumar é o grande responsável pelo surgimento de câncer nas cordas vocais e o primeiro sintoma costuma ser de rouquidão. Este tipo de tumor quando detectado precocemente tem ótimas chances de cura. E não se esqueça de parar de fumar. Previna a sua saúde.

 

  • Devo fazer o teste da orelhinha em meu filho recém-nascido?

Sim. A perda auditiva congênita (ao nascimento) é razoavelmente comum e hoje sabemos, que quanto antes o tratamento for iniciado, melhores podem ser os resultados para a vida da criança. O teste é totalmente indolor e rápido de ser realizado, e não leva riscos ao bebê.

 

Seu filho é um respirador oral?

 

Respirar pela boca é bito que traz malefícios às crianças

Baixo rendimento escolar, problemas de crescimento, dificuldades de mastigação e infecções respiratórias estão na lista de transtornos.

Respirar pela boca na infância causa uma série de malefícios ao organismo e o problema, de acordo com os pediatras, é que o hábito nem sempre é notado pelos pais. Cerca de 30% das crianças em idade pré-escolar sofrem com a síndrome da respiração bucal (SRB), transtorno responsável não somente por noites mal-dormidas, como pelo baixo desempenho escolar, problemas de crescimento e de postura, dificuldade de deglutição, mastigação e oclusão, além de apresentarem maior chance de desenvolvimento de infecções respiratórias.

De acordo com o otorrinolaringologista Fabrizio Romano, do Hospital Infantil Sabará, quando os pequenos respiram pela boca, o cérebro recebe menor quantidade de oxigênio, o que prejudica a capacidade de atenção e consequentemente o rendimento escolar. “Além disso, o nariz funciona como um filtro de ar. Ao respirar pela boca, todas as impurezas, como vírus e bactérias, penetram mais facilmente no nosso organismo”, alerta o especialista.

“Em alguns casos, os pais podem notar a respiração bucal já nos primeiros dias de vida. Quando o diagnóstico e o tratamento acontecem precocemente, os riscos de seqüelas são menores. É importante enfatizar que o certo é sempre respirar pelo nariz”, destaca Romano.

 

Como é possível identificar a respiração pela boca?

Crianças com SRB, segundo o especialista, costumam ficar com a boca aberta por tempo prolongado e dormem com ela assim. Além disso, elas roncam com mais facilidade, babam durante o sono, têm dificuldade na hora de se alimentar, possuem respiração barulhenta, tendem a ter a arcada dentária superior para frente e a posterior para trás, apresentam boca ressecada, rosto alongado, cabeça, ombros e braços projetados para frente.

As causas por trás da SRB podem ser orgânicas, quando ocorre desvio de septo ou aumento da adenóide – tecido que reveste as cavidades nasais ou amígdalas – tecido linfóide situado à entrada da garganta. E também são funcionais, quando as alergias são responsáveis pela obstrução do nariz e fazem com que respiremos pela boca.

O tratamento para a SRB, segundo o médico, depende da causa, mas costuma ser feito por um time de especialistas: pediatra, otorrino, alergista, fonoaudiologista e ortodentista. Em alguns, pode ser necessário operar a adenóide. A solução ainda pode estar no uso do aparelho ortodôntico. O acompanhamento com a fonoaudióloga é outra opção para tratar o transtorno.

  1. Há algum número mostrando a porcentagem das crianças que respiram pela boca?

A rinite alérgica chega a acometer cerca de 20 a 30% das crianças e quando os sintomas são persistentes, pode ocorrer a síndrome da respiração bucal. A SRB é um dos problemas mais comuns em crianças pré-escolares.

  1. Quando é possível identificar o problema? Quando ainda são bebês? Quais os sintomas para que os pais possam identificar o distúrbio?

Existem casos em que a respiração bucal aparece desde o nascimento, às vezes nos primeiros anos de vida. Os sinais que os pais devem observar são: dormir de boca aberta, roncar. Dificuldade para se alimentar.

  1. É verdade que é difícil e leva tempo para os pais perceberam que os filhos só respiram pela boca?

Às vezes o quadro se instala lentamente, e os pais acham aquilo normal. É importante enfatizar que o certo é sempre respirar pelo nariz.

  1. Por que isso acontece? Quais as razões para que as pessoas respirem pela boca?

Nos recém nascidos, atresia de coanas. Nas crianças pré-escolares as principais razões são os quadros alérgicos, principalmente rinites e a hipertrofia de adenóides. Nos adultos, desvios de septo e pólipos no nariz.

  1. É correto afirmar que crianças que respiram pela boca têm mais chances de desenvolver infecções respiratórias ou alergias (rinite, asma, sinusite)? Por quê?

Infecções sim, o nariz funciona como um filtro do ar que respiramos, quando se respira pela boca, todas as impurezas do ar, inclusive vírus e bactérias penetram mais facilmente no nosso organismo. Em relação às alergias é ao contrário, são elas que podem causar a SRB.

  1. O fato de respirar pela boca pode ser uma das causas da alergia ou somente pode agravar o problema?

É ao contrário, as alergias causam obstrução do nariz e fazem a criança respirar pela boca.

  1. Sei que crianças que respiram pela boca costumam apresentar feições específicas, quais são elas?

Crianças que passam anos respirando pela boca começam a ter alterações nos dentes, que se projetam para frente, o pálato (céu da boca) fica mais alto e o rosto se alonga. É a chamada face adenoideana.

  1. Qual o tratamento para este tipo de problema? Com otorrino e fono?

O tratamento depende da causa do problema, mas normalmente envolve o otorrino, o alergista, a fono e o ortodontista.

  1. A adenóide tem alguma relação com o problema?

É uma das causas mais comuns. Todas as crianças têm adenóides, que se localiza na parte posterior do nariz. Quando elas estão muito grandes, eles impedem a passagem de ar causando obstrução nasal, roncos, respiração bucal e infecções como sinusites e otites.

  1. É verdade que o diagnóstico deve ser feito o quanto antes possível para evitar complicações? Quais são essas complicações?

Quanto antes o diagnóstico e o tratamento, menor o risco de sequelas como as alterações dos dentes e da face, problemas auditivos e dificuldades de aprendizagem e rendimento escolar.

 

Crianças com traqueostomia

Atualmente há um grande número de crianças que passam por traqueostomia. Esse é o tratamento indicado como uma alternativa para estabelecer a respiração de pacientes que apresentam obstrução à passagem de ar na laringe.

Essa obstrução em crianças, que é denominada de estenose, pode ter como causa a entubação traqueal em bebês em UTI neonatal.

Com o advento das fertilizações, observa-se um aumento no nascimento de prematuros. Associado ao fato de que as UTIs Neonatais têm tecnologia para manter vivos bebês muito prematuros que no passado não sobreviveriam.

Esses bebês necessitam respirar por aparelhos que ventilam o pulmão, através de tubos que são locados na traquéia. Como a laringe desses bebês é muito pequena, ocorre um trauma na mucosa delicada da laringe e, consequentemente, forma cicatriz que fecha esse tubo parcialmente e dificulta a respiração dessas crianças. Daí a necessidade de se estabelecer a respiração através de uma traqueostomia.

Portanto, a traqueostomia é uma alternativa para proporcionar a respiração dessas crianças.

Esse tratamento da estenose de laringe pode ser realizado de duas formas: via endoscópica, pela boca, utilizando um balão dilatador com o intuito de abrir esse tubo, ou pela via cirurgia aberta da laringe com recontrução desse órgão através de enxerto de cartilagem de costela.

Esses dois diferentes tipos de tratamento têm indicações em casos específicos que devem ser avaliados cuidadosamente pelo médico cirurgião.

Alguns cuidados devem ser tomados com a crianças com traqueostomia, como: aspiração de secreção no interior da cânula, a troca da cânula a cada 2 ou 3 meses; a cinta de tecido que prende a cânula no pescoço deve estar bem presa, para evitar que a cânula escape da traquéia; e a visita ao médico regularmente para averiguar o aspecto da cânula, a pele ao redor e o aspecto da secreção do interior da mesma.

Os pais devem ser preparados psicologicamente para aceitar esse procedimento que é extremamente traumático para todos. Muitas vezes é até realizada em situações de urgência em que há obstrução completa da laringe por edema e/ou inflamação. O que não pode ocorrer, é a falta de ventilação e oxigenação cerebral, o que acarretaria perda de tecido cerebral e conseqüentemente teríamos uma criança neuropata. Nós costumamos falar para os pais que é melhor ter uma criança com traqueostomia do que correr o risco dela vir a se tornar neuropata. É importante que se saiba que essa alternativa pode ser temporária, até a abertura adequada do tubo laringe-traquéia que é realizado com tratamento específico.

Sabará Hospital Infantil

Av. Angélica, 1987 - São Paulo, SP
CEP 01228-200
Telefones: (11) 3155-2800 | (11) 3235-2800

Google Maps

Centro de Excelência | Consultórios

Rua Mato Grosso, 306 - Conj. 1503 e 1806

Google Maps

Agende agora sua consulta pelo nosso Cuidador Virtual