Realidade aumentada é utilizada pela primeira vez com coração de bebê - Hospital Sabará
Realidade aumentada é utilizada pela primeira vez com coração de bebê
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Realidade aumentada é utilizada pela primeira vez com coração de bebê

O coração de Joaquim tem uma anatomia diferente da maioria dos corações. O menino, de um ano e cinco meses, nasceu com uma Tetralogia de Fallot com algumas particularidades anatômicas que estavam dificultando o diagnóstico preciso e a decisão da melhor conduta.

Após 4 cirurgias e alguns procedimentos de cateterismo, Joaquim permanecia internado no Centro Avançado de Doenças Cardíacas e Neurológicas do Sabará Hospital Infantil. Em abril, o cirurgião Moise Dalva decidiu recorrer a uma tecnologia inovadora para ajudar no caso. Em parceria com a empresa BioArchitects e através de exames como tomografia computadorizada e ressonância magnética, o coração de Joaquim ganhou um modelo impresso em 3D e um modelo holográfico visto a partir de óculos de realidade aumentada, em que é possível interagir com o modelo, explorando sua anatomia por dentro e por fora. Essa tecnologia foi utilizada pela primeira vez no Sabará e pela primeira vez no Brasil em um coração de bebê.

Com toda essa tecnologia, foi possível descobrir exatamente onde está o problema no coração de Joaquim. E, por enquanto, foi decidido não realizar uma nova cirurgia e aguardar melhora no quadro clínico para que o menino volte para casa.

A mãe de Joaquim achou a tecnologia, segundo suas palavras, “surreal”. “Parece filme. Totalmente longe da nossa realidade. Ficamos muito empolgados, porque é mais um apoio no diagnóstico. Não só para o Joaquim, mas para ajudar outras crianças também”, diz Andreia Barros Scudilio.

“Quando você tem a impressão 3D e o óculos de realidade aumentada, consegue integrar todas as imagens de uma forma muito realista. Antes de entrar para a cirurgia, já se sabe exatamente o que encontrar, onde cada anomalia está, qual é a relação da anomalia com as outras estruturas anatômicas. Isso é muito importante, muda a abordagem, muda a indicação, muda o tipo de cirurgia que a gente faz”, explica o cirurgião Dr. Moise Dalva.

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