Fraturas de Antebraço
Fraturas do antebraço estão entre as mais comuns em crianças, representando 40% a 50% de todas as fraturas da infância.
O terço distal do antebraço, envolvendo o rádio e/ou a ulna, é a localização mais comum, representando cerca de 75% das fraturas do antebraço e de 20% a 25% de todas as fraturas pediátricas. Essa alta incidência pode ser explicada pelo aumento da massa corporal em relação a um conteúdo mineral ósseo em geral durante o crescimento e desenvolvimento.
A maioria dessas fraturas irá ocorrer em crianças com mais de 5 anos (pico etário de 10 a 14). São três vezes mais comuns nos meninos e mais frequentes durante o estirão da adolescência. O mecanismo geralmente é a queda. Causam dor na porção distal do antebraço e limitação do movimento do punho e da mão. A deformidade depende do grau de desvio da fratura, que pode ser avaliada pela radiografia em ântero-posterior e lateral.
O tratamento depende do desvio e da idade da criança. Fraturas próximas da linha de crescimento e em baixa idade aceitam desvios maiores, pela remodelação proveniente do crescimento. Num primeiro momento, o paciente deve ser imobilizado com tala gessada braquiopalmar até ser definida a necessidade de redução incruenta ou cruenta, com ou sem a fixação com fios de aço.
Autora: Dra. Patrícia Moraes de Barros Fucs
Fonte: Baseado no texto da autora no livro Manual de Urgências e Emergências em Pediatria
Hospital Infantil Sabará – Ed. Sarvier
Tratamento
- Coloque os pedaços de osso de volta no lugar, o que pode exigir anestesia ou cirurgia
- Mantenha as partes juntas enquanto o osso se recupera
- Um gesso · ou uma tala (pode ser usado com ou sem cirurgia)
- Uma placa de metal com parafusos (requer cirurgia)
- Apenas parafusos (requerem cirurgia)