Fratura de Fêmur
As fraturas de quadril, também conhecidas como fraturas do fêmur proximal, são muito menos comuns em crianças em comparação com os adultos, representando menos de 1% de todas as fraturas pediátricas. Sua importância não reside em sua frequência, mas com as complicações significativas que surgem a partir dessas lesões: necrose avascular, especialmente da cabeça femoral.
Faturas de quadril em pediatria são consideradas verdadeiras emergências cirúrgicas. Todas as lesões devem ser gerenciadas em caráter de urgência por um médico ortopedista, de preferência um ortopedista pediátrico.
Devem ser monitoradas, principalmente, crianças com antecedentes de queda ou trauma, dor e impossibilidade de deambular. Inicialmente, é preciso verificar as condições gerais e é também importante a pesquisa de espancamento ou maus tratos, especialmente nas crianças menores de 2 anos de idade.
A grande maioria das fraturas do fêmur é tratada incruentamente, com redução e gesso pelvipodálico (do pé até a cintura). Nas crianças maiores, acima dos 6 ou 7 anos até a adolescência, pode haver indicação de redução e fixação com hastes intramedulares, em procedimento cirúrgico.
Tratamento
Cuidado inicial
Suporte adicional pode ser necessário para proteger, apoiar e manter o fêmur alinhado durante a recuperação. Medidas complementares podem incluir uma tala. Um andador ou muletas podem ser necessários para manter o peso da perna. O gesso é raramente usado, exceto em crianças pequenas. Algumas fraturas causam a separação dos fragmentos ósseos. O médico deve colocar os fragmentos de volta em seu lugar. Isso pode ser feito da seguinte maneira:- Sem cirurgia: você receberá anestesia para diminuir a dor enquanto o médico coloca os fragmentos de volta em seu lugar.
- Com cirurgia: pregos, parafusos, placas ou uma haste podem ser necessários para recolocar os fragmentos e imobilizá-los.