Tétano Acidental - Hospital Sabará
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Tétano Acidental

Doença infecciosa aguda não contagiosa, causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani, as quais provocam um estado de hiperexcitabilidade do sistema nervoso central.

Clinicamente, a doença manifesta-se com febre baixa ou ausente, hipertonia muscular mantida, hiperreflexia e espasmos ou contraturas paroxísticas. Em geral, o paciente mantém-se consciente e lúcido.

O tétano acidental pode acometer pessoas não imunizadas de ambos os sexos e de todas as idades (de 2 aos 28 dias de vida, denomina-se tétano neonatal). A doença resulta da contaminação de feridas abertas ou puntiformes, solução de continuidade da pele e mucosas com os esporos do bacilo. As condições de anaerobiose (necrose, corpo estranho e infecção secundária) possibilitam o crescimento do bacilo produtor de toxinas que causam a sintomatologia.

Características gerais de sua distribuição no Brasil e no mundo. O tétano acidental é uma doença universal que pode acometer homens, mulheres e crianças. É mais comum em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos. A letalidade da doença é alta: de cada 100 pessoas que adoecem, entre 35% e 40% morrem.

O tétano é uma doença rara nos países da Europa e América do Norte, sobretudo em decorrência do desenvolvimento social/educacional e da vacinação.

No Brasil, tem-se observado uma redução contínua do tétano acidental. No ano de 1982, foram confirmados 2.226 casos, coeficiente de incidência de 1,8 caso por 100 mil habitantes. Em 1992, ocorreram 1.312 casos, incidência de 0,88, redução de 58%. Em 2002, ocorreram 617 casos, incidência de 0,36, redução de 52,97% em relação à década anterior. Em 2006, ocorreram 415 casos, incidência de 0,22. Portanto, desde a década de 80 até o ano de 2006, houve uma redução de mais de 80% em todo o País.

A prevenção é eficiente e feita pela vacinação aos 2, 4, 6 e 18 meses de vida, com reforço entre os 4 e os 5 anos de idade e a cada 10 anos.

Fonte: Ministério da Saúde



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