Tainah - a guerreirinha que venceu o COVID-19 e a SIM-P - Hospital Sabará
Tainah – a guerreirinha que venceu o COVID-19 e a SIM-P
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Tainah – a guerreirinha que venceu o COVID-19 e a SIM-P

Tainah – a guerreirinha que venceu o COVID-19 e a SIM-P

Infelizmente a pandemia não escolhe idade e, algumas crianças, acabam passando por situações muito delicadas. Foi o caso da pequena Thainah Gomes Corrêa.

A mãe Ticiane Gomes Rocha Corrêa explica que a filha nunca teve nenhum tipo de problema que necessitasse que ela fosse levada ao hospital. Mas tudo mudou em uma sexta-feira na qual a escola pediu para ela ir buscar a pequena, que estava com febre alta.

No começo ela acreditou ser virose, até porque o teste para COVID-19 havia dado negativo. Foi quando a febre, que já oscilava há alguns dias passou, mas as dores no corpo e dificuldade de andar começaram.

“Resolvemos levá-la ao Hospital Sabará e foi Deus que nos levou até lá. Na chegada estava com pressão muito baixa e corremos para o soro e coleta de mais exames. Dentro do Hospital ela foi piorando, estava entrando em choque. Para nosso desespero ela teve que imediatamente ser entubada e sedada pois tratava-se de um choque séptico. Todas as investigações para bactérias começaram ali e algo chamou atenção. Eu e o pai tivemos COVID-19 40 dias atrás. Ela não teve nada, exame negativo na época, ficou isolada de nós. Mas no exame de IGG deu positivo no Hospital, ou seja, ela teve contato com o vírus e foi diagnosticada com Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM-P) pós- COVID-19”, explica Ticiane, que nesse momento já estava extremamente preocupada.

Segundo um documento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) a SIM-P é uma doença multissistêmica, que apresenta entre os sintomas: febre, alterações cardiovasculares; renais; respiratórias; hematológicas; gastrointestinais, entre outros e tem acometido algumas crianças após o diagnóstico de COVID-19.

“Foram muitos momentos de dor, desespero, angústia. Nossa filha fez hemodiálise contínua utilizando a máquina Prisma (que foi primordial para o tratamento dela), tomou inúmeras medicações, recebeu muitas plaquetas”, disse a mãe, que, apesar de toda essa situação delicada, ainda teve a generosidade de fazer uma campanha de doação de sangue, ajudando dessa forma, tanto a pequena Tainah quanto outras crianças.

Mas com toda coragem do mundo, Tainah foi reagindo ao tratamento, com alguns pequenos sustos no meio do caminho, mas depois de 13 dias de internação, Tainah pode voltar para casa na véspera de seu aniversário de cinco anos.

“Nossa filha renasceu. Nos deparamos com verdadeiros anjos no Sabará. Pessoas enviadas por Deus: médicas, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogas, psicólogas cada um que contribuiu e incansavelmente lutou conosco e acreditou que estava complicado, mas não impossível”.

Hoje Tianah está em casa, continuará em acompanhamento clínico mas se recupera bem e já realiza todas as atividades, se alimenta bem, anda de bicicleta, corre e voltou a ser feliz e sem sequelas.

“Nunca iremos esquecer tudo que o hospital e toda equipe fez por nós. Apesar de toda dor e sofrimento, sentimos apoio, atenção e muito, muito carinho conosco e nossa filha”, agradece Ticiane.

 

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